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O supercomputador português mais rápido de sempre, o Deucalion, que está instalado na Universidade do Minho já está acessível a toda comunidade académica, empresas e administração pública desde ontem.

Com capacidade para executar 10 milhões de biliões de cálculos por segundo, o Deucalion irá aumentar de forma muito significativa a capacidade de computação de alto desempenho no país. Visa acelerar a produção de ciência e inovação de excelência em Portugal em diversos domínios, como Inteligência Artificial, medicina personalizada, design de fármacos e novos materiais, observação da Terra e oceanos, combate às alterações climáticas e fogos, criação de Smart Cities, ordenamento do território, mobilidade e veículos autónomos.

 

Para Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, a instalação do Deucalion em Guimarães, na Universidade do Minho, projetará a cidade como um território que “aposta na ciência” e que vê a transição digital “como um caminho inevitável que permitirá dar resposta aos problemas das sociedades contemporâneas”, bem como impulsionar o avanço tecnológico na economia, uma vez que a utilização do supercomputador estará disponível para o tecido empresarial, com a coordenação da FCT. O edil disse ser esta uma “grande projeção a nível internacional e um grande orgulho”, mas destacou a capacidade desta poderosa ferramenta no “desenvolvimento da ciência, da inovação e das empresas”.

O primeiro-ministro António Costa disse que o Deucalion permite que Portugal “se orgulhe em estar na primeira linha da supercomputação europeia”, e relevou o progresso que o país registou nos últimos 20 anos na formação de quadros qualificados que permitiram “um salto na inovação”. Para António Costa “hoje temos condições que antes não tínhamos, condições essas que permitirão acelerar o processo de crescimento do país. “Temos um sistema científico e empresarial que nos garante que esta ferramenta não será em vão”, disse.

Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho, destacou o significado do dia para a Universidade, e para todas as universidades, dado o papel decisivo que estão desempenham no desenvolvimento tecnológico do país e no progresso da ciência. “Assumimos esta instalação como uma oportunidade única para integrar comunidades e estruturar a investigação.

Rui Vieira de Castro referiu ser esta apenas uma etapa, e agradeceu a todos quantos contribuíram para a concretização do projeto, entre os quais Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

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