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A Zona de Couros, no centro histórico de Guimarães, foi inscrita como Património Mundial da UNESCO, após aprovação na 45.ª Sessão Alargada do Comité do Património Mundial, a decorrer em Riade, na Arábia Saudita.

Ainda que o Centro Histórico de Guimarães esteja inscrito na lista de património classificado pela UNESCO desde 2001, a presente votação incidiu sobre uma nova candidatura que amplia significativamente a área e os motivos que determinam o Património Mundial em Guimarães.

Os 19,4 hectares até agora classificados como Património Mundial estendem-se a uma área de 38,4 hectares, passando a abranger o conjunto denominado como “Zona de Couros”, relativo à área de manufaturas de curtumes ao longo do Rio de Couros. Também ao nível da área envolvente, de proteção à área classificada, há uma área mais alargada que passa agora a ser de 129,3 hectares (a anterior abrangia 99,2 hectares).

Para Domingos Bragança, este é o “culminar de um longo processo conduzido com rigor e competência, que afirma Guimarães como Cidade de Património, preservado e fruível, e que atesta a importância da zona de Couros como um dos núcleos fundamentais para a constituição do burgo vimaranense”.

O presidente da Câmara Municipal endereça os parabéns a todos quantos trabalharam para que o resultado viesse a ser o desejado por Guimarães, e está certo que a extensão da área classificada como Património Mundial em Guimarães contribui expressivamente  para o aumento da visibilidade interna e externa da cidade e de Portugal: “Guimarães é uma cidade histórica feita futuro, que recupera e dá visibilidade ao seu valioso património, colocando-o à disposição de todos quantos habitam e visitam o território. A forma como Guimarães cuida do seu Património foi decisiva para esta distinção da Zona de Couros como Património Mundial, duplicando a área classificada, fazendo de Guimarães uma cidade referência no Património Mundial”.

PS diz-se orgulhoso

“Este galardão, que alarga, visibiliza e responsabiliza especialmente Guimarães enquanto cidade Património Cultural da Humanidade, constitui o reconhecimento, sobretudo, do trabalho ancestral de gerações de vimaranenses para a cultura universal, revelando uma realidade urbana e histórica de consolidação económica, social e cultural que permite a Guimarães conhecer-se melhor e melhor se dar a conhecer ao mundo”, referiu a concelhia socialista em comunicado.

Esta nova classificação também obriga à criação de uma nova “zona tampão” de proteção dos bens classificados, que vai desde a encosta da Penha até à Veiga de Creixomil, garantia de preservação patrimonial, ambiental e cultural para as gerações vindouras de vimaranenses e portugueses.

“Mas esta nova classificação também ocorre porque Guimarães, o seu município e os vimaranenses, de há muito que colocaram o seu especial cuidado patrimonial, urbanístico e cultural, como referências que orgulham o município e a cidadania vimaranense, agora reforçadas na sua centralidade e representatividade nacional e internacional”, lê-se.

“A expansão da área Património Cultural da Humanidade, praticamente desde a Colina Sagrada até ao Bairro Amadeu Miranda, passando por Couros, as ruas da Liberdade, de Camões, de Vila Flor, da Caldeiroa, até à Rua D. João I, constitui um notável momento de orgulho e alavanca de qualificação patrimonial e cívica que honra Guimarães e os vimaranenses e de que o Partido Socialista, em Guimarães, desde logo por via da Câmara Municipal, presidida por Domingos Bragança, foi pioneiro político e cultural”. Conclui o comunicado do PS.

PSD felicita Câmara Municipal

O presidente do PSD-Guimarães, Ricardo Araújo, expressou a “sua felicitação à Câmara Municipal de Guimarães, na pessoa do seu presidente Domingos Bragança, pela classificação da zona de Couros como Património Mundial.” A inscrição da zona de Couros como Património Mundial da UNESCO, constitui “um enorme motivo de alegria e orgulho para todos os vimaranenses, sendo um merecido e justo reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em prol da valorização do nosso património histórico e cultural ao longo dos últimos anos”, considerou o líder social-democrata vimaranense.

Ricardo Araújo endereçou «parabéns a todos quantos ao longo destes anos emprestaram o seu melhor contributo para que a zona de Couros pudesse ser agora reconhecida como Património Mundial da UNESCO, destacando a papel do dr. Domingos Bragança e o valioso trabalho do chefe da Divisão do Património Mundial e Bens Classificados, Arquiteto Ricardo Rodrigues».

Para Ricardo Araújo, classificação atribuída à zona de Couros pelo Comité do Património Mundial da UNESCO “deve encher todos os vimaranenses de alegria e orgulho, mas também de acrescida responsabilidade na preservação e valorização de um bem patrimonial de enorme valor e relevância para Guimarães, que tem de continuar a ser acarinhado e valorizado em permanência por todos”.

Observando que a área de proteção passará a ser cinco vezes superior à atual, criando-se uma zona tampão desde o topo da montanha da Penha, onde nasce a ribeira de Couros, à Veiga de Creixomil, foz de cursos de água, o líder do PSD-Guimarães acrescentou, ainda, que “esta classificação traduz também um importante impulso e contributo para a afirmação turística de Guimarães no país, na Europa e no Mundo que nos deve orgulhar e responsabilizar, reclamando um redobrado esforço para dar um novo e mais amplo sentido à leitura do Centro Histórico de Guimarães, classificado pela UNESCO desde 2001, incorporando os novos espaços primitivos do trabalho dos curtumes na compreensão da génese e desenvolvimento do burgo perante todos os turistas que nos visitam, com novos motivos informados e apelativos de interesse, valorizando, consequentemente, o território e todos os que nele habitam”.

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