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A colocação de publicidade de uma marca cervejeira nos arcos das Feiras Novas, na ponte medieval de Ponte de Lima, está a gerar contestação e a tornar-se viral nas redes sociais.

José Laranjo foi um dos primeiros a dar conta da situação que considera uma “vergonha” por se estar a falar de um monumento nacional. “Mesmo sendo a patrocinadora principal” haveria “outros locais onde fazer a publicidade”, disse ao Analista, sentindo-se “frustrado com a impunidade que reina”. José Laranjo questiona se já não chega os “bares para publicitar a marca” e se era necessário "conspurcar um monumento nacional". 

Mas a imagem está a proliferar pelas redes e há quem afirme “que Ponte de Lima está vendida”, e muitos mostram-se indignados pelo facto da ponte ser monumento nacional, mas há quem relembre que o patrocínio ajuda a pagar as festas. “Não percebo a admiração. Quem queriam que pagasse as festas? A população? Ou os patrocinadores?”, diz um utilizador.

O vereador da autarquia, Francisco Pereira, colocou uma nota numa rede social na qual refere que "sendo inexistente o conflito de interesse pelo motivo que conhecem, e enquanto limiano com orgulho que sou, sinto que esta decisão da ACFN e Câmara Municipal é completamente desajustada sendo claro que não participei ou pronunciei acerca desta decisão de permitir este tipo de “bexame” publicitário por cima de um momento nacional, que é só o nosso maior ícone histórico e de imagem atual de Ponte de Lima e das nossas festas". O vereador prossegue afirmando: "Tudo isto, num ano que a referida marca diminui para menos de metade o apoio/patrocínio às nossas festas concelhias o que tem levado a um aumento brutal das taxas de ocupação de espaço público que os comerciantes terão de pagar do seu bolso. Exige-se explicações".

A questão da publicidade na ponte medieval de Ponte de Lima gerou já “memes” sobre a situação.

Mas esta já não é a primeira polémica "à volta da cerveja". O Semanário Alto Minho ( https://www.altominho.com.pt/ ) avançou na sua edição desta semana que o preço dos bares iria quintuplicar, passando o aluguer do primeiro balcão de 120 para 600 euros - sendo que os restantes custarão 250 euros - algo que a organização justificou com a diminuição de verbas do patrocinador que caíram de 140 para 90 mil euros Facto que tem levado ao desagrado da restauração local. No caso de se optar por outra marca os valores passam para 1800 e 750 euros respetivamente, revelou o semanário.Sb Meme

Analista/Semanário Alto Minho

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