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“O trânsito e a mobilidade são os fatores que mais me preocupam”, revelou, o presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino, em declarações aos jornalistas, à margem das comemorações do 95ª aniversário da cidade. “A entrada em obra do fecho da circular vai ser decidido para aliviar a pressão que sentimos para entrar e sair de Barcelos em hora de ponta”. 

Por outro lado, “também os parques e lugares de estacionamento no perímetro urbano são importantes porque sentimos, efetivamente, estar um bocadinho atrás e aquém do que gostaríamos”, admitiu o autarca.

Já quanto à ciclovia, que tem estado envolta em polémica, Mário Constantino garantiu que “não houve recuo” no projeto. “Se calhar as expetativas das pessoas eram diferentes”.

O autarca justificou as alterações com três condicionantes que tinha definido, sendo que, a primeira, era a de que não se iria fazer obra em espaços que tivessem sido intervencionados em menos de um ano. “Não fazia sentido destruir o que foi feito recentemente como acontece perto do mercado”. Outra condicionante foi a de que “enquanto não tivéssemos alternativas viárias ou de estacionamento não faria sentido inquietar, preocupar e de alguma maneira, criar mais problemas ao problema de mobilidade que nós temos”, considerou Mário Constantino. Por isso, essa parte do projeto fica suspensa. “Será concluído noutra altura quando tivermos alternativas”.

A terceira condicionante clarificava que “não podia haver obra nos espaços em que estamos a elaborar projetos de intervenção, como na Avenida dos Combatentes ou na Avenida da Liberdade. Faz sentido que haja aqui algum cuidado para não duplicar as despesas públicas”, afirmou o autarca considerando assim que não houve recuo. “Houve apenas, e só, racionalização das opções”.

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