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Durante uma década os bracarenses tiveram um Hospital à altura das suas necessidades.
Decorria o ano de 2009, quando, ainda no antigo Hospital de S. Marcos, o Grupo José de Mello
Saúde assinou o acordo de Parceria Público Privada (PPP) com o Serviço Nacional de Saúde.
Era, à data a maior parceria público-privada do país na área da saúde.
Em 2011 é inaugurado o novo Hospital de Braga. Um edifício imponente, com todas as
condições para, tanto os profissionais de saúde de excelência, desenvolverem o seu trabalho,
como para os utentes, terem as suas necessidades de saúde satisfeitas.
Foi uma década de serviço de excelência, onde não se falava em atrasos elevados nas
consultas de especialidade, onde as cirurgias eram realizadas a tempo e horas, onde o tempo
de espera no serviço de Urgências nunca havia sido tão baixo. Em suma, para os pacientes
tudo corria bem durante a período em que vigorava a PPP. Mas, os benefícios desta parceria
não se esgotavam nos doentes, os profissionais de saúde estavam satisfeitos com as
condições laborais e remuneratórias, não se falava em greves ou qualquer tipo de
insatisfação. E ainda, além de tudo isto, as contas públicas ficaram agradecidas ano após ano,
uma vez que esta gestão hospitalar poupou em média 40 M€ (quarenta milhões de euros) por
ano ao SNS.
Em suma, foi uma parceria extremamente vantajosa para todas as partes, que, apenas por
uma mera questão política e ideológica, o Governo de António Costa decidiu terminar.
Impulsionado constantemente pela extrema-esquerda Parlamentar, o Governo socialista
cedeu à pressão e colocou um ponto final nesta parceira de inúmeras vantagens.
O grupo privado editou um livro “Uma Década de Parceria”, no qual afirma que, entre 2010
e 2018 as consultas no Hospital de Braga aumentaram 75% e as cirurgias duplicaram. O
número de colaboradores teve um aumento de 52%. O Hospital recebeu várias vezes a
distinção de um dos melhores Hospitais nacionais, e que tinha o melhor desempenho
financeiro dentro dos hospitais de média dimensão. Só nos anos de 2012 a 2015 foi apurada
uma poupança de 75 milhões de euros, o que diz muito deste modelo.
Resumindo, a PPP do Hospital de Braga mostrou a todos os níveis a sua importância e
eficiência, que, só não se prolongou até aos dias de hoje, por mera cegueira ideológica.
Quase quatro anos volvidos, o que assistimos hoje no Hospital de Braga, é uma realidade,
infelizmente, muito diferente daquela que vivíamos à data da PPP. Os tempos de espera por
consultas aumentaram, há muito menos cirurgias a serem realizadas, e os profissionais não
são valorizados, tendo inclusive, vários médicos e enfermeiros terem saído em definitivo para
grupos de Saúde privados.
Posto isto, é com tristeza e indignação, que assisto ao degradar das condições de saúde
oferecidas aos portugueses em geral, e aos bracarenses em particular. O PS não faz bem à
saúde.

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