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A Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT), composta pelos municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, veio a público manifestar o seu “desagrado” pelas declarações proferidas pelo Presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) na audição ocorrida durante a Comissão Parlamentar de Agricultura e Pescas.

“As declarações do Presidente da AGIF, Tiago Oliveira, ao colocar em causa o financiamento disponibilizado pelos municípios aos corpos de bombeiros, revelam um desconhecimento da realidade local e das responsabilidades atribuídas ao poder local na gestão da floresta e proteção civil”, refere a CIm em comunicado enviado às redações.

“O poder local é o primeiro a sentir as necessidades e realidades locais, e o financiamento alocado é uma resposta fundamentada às exigências da proteção civil e da floresta, sendo os recursos financeiros destinados aos corpos de bombeiros essenciais para garantir que estes possam responder eficazmente a qualquer emergência que ocorra na região” e por isso a CIM considera “necessário sublinhar que os avanços registados na prevenção e combate aos incêndios rurais resultam de um esforço contínuo dos municípios, dos corpos de bombeiros e de outras entidades que trabalham diariamente no território. É importante que as instituições reconheçam e valorizem o trabalho conjunto para alcançar resultados positivos”.

Em suma, a CIM “reafirma o seu total desacordo com as declarações proferidas pelo Presidente da AGIF, e considera que a referida Entidade deveria focar-se na sustentabilidade do Sistema, garantindo a obtenção do financiamento necessário para assegurar a implementação dos projetos dos Programas de âmbito Regional, Sub-Regional e Municipal”.

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